Você já fez uso da Sertralina, mas parece que o medicamento não está mais fazendo efeito? Então você está se perguntando: quando aumentar a dose da Sertralina?
Antes de mais nada, é fundamental conhecer a Sertralina efeitos colaterais. Dessa forma, você poderá entender se o seu corpo aguenta mais do que você já toma.
Em seguida, é fundamental falar com o seu médico a respeito do seu problema, ou seja, de não ver mais efeitos no uso da Sertralina.
Assim sendo, para ajudar você a entender mais sobre quando aumentar a dose da Sertralina, nós preparamos o artigo de hoje sobre o assunto. Quer saber mais? Então acompanhe agora mesmo!
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Para que serve e aumentar a dose de Sertralina?
A Sertralina é um medicamento antidepressivo, ou seja, que serve para tratar a depressão em adultos.
A depressão é um estado de espírito de muita tristeza.
A Sertralina também serve para tratar em adultos:
- Angústia: é uma sensação de preocupação ou medo que bloqueia a pessoa.
- Ansiedade: é uma sensação de preocupação ou medo que causa tensão.
- Transtorno obsessivo-compulsivo: é um problema de saúde que afeta pensamentos e comportamentos em que a pessoa repete uma ação várias vezes e não pode controlar.
Além disso, em maiores de 6 anos serve para tratar:
- Transtorno de estresse pós-traumático: é a incapacidade de uma pessoa de superar uma experiência perigosa e assustadora.
Efeitos secundários
A Sertralina causa sintomas secundários com muita frequência, afetando até mais de 10 pessoas em cada 100 que tomam o medicamento. Alguns desses efeitos são:
- Aparelho digestivo – Náuseas, diarreia, fezes moles, ressecamento da boca, etc.
- Sistema nervoso – Sonolência, tonturas, etc.
- Distúrbios psiquiátricos – Insônia.
Ela também pode apresentar outros sintomas com menor frequência, que podem afetar 1 a 10 pessoas em cada 100. Estes são:
- Sistema nervoso central – Tremores.
- Aparelho digestivo – Má digestão.
- Metabolismo – Falta de apetite.
- Disfunção sexual nos homens.
- Aumento da transpiração.
Outros sintomas também ocorrem, embora com uma frequência inferior entre 1 em cada 100 pessoas:
- Aparelho circulatório – Palpitações e taquicardia.
- Visão – Dilatação anormal da pupila, visão anormal.
- Distúrbios psiquiátricos – Euforia, agitação, ansiedade, reações agressivas, distúrbios do sono, paranoia, depressão, psicose, alucinações, tendências suicidas, tentativas de suicídio, etc.
- Músculos e ossos – Cólicas musculares, dor nas articulações.
- Sistema nervoso central – Dor de cabeça, enxaqueca, contrações musculares involuntárias, distúrbios de movimento, perda de consciência, baixa sensibilidade ao toque, sensação de formigamento no corpo, coma, etc.
- Aparelho digestivo – Dor abdominal, vômito, constipação, inflamação do pâncreas, etc.
- Rins – Incontinência urinária, retenção de urina, etc.
- Problemas de pele – Queda de cabelo, vermelhidão da pele, inchaço do rosto, coceira, acúmulo de líquidos ao redor dos olhos, áreas de pele morta com ou sem bolhas.
Os sintomas mencionados são apenas uma parte da grande quantidade de efeitos que podem ocorrer. Você deve estar atento a qualquer um deles e manter o médico informado.
Agora vamos ver quando aumentar a dose da Sertralina.
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Quando aumentar a dose da Sertralina?
As doses indicadas são iniciais e podem ser aumentadas a cada semana em 25 ou 50 mg, conforme o caso, até atingir uma dose máxima de 200 mg tanto em jovens como em adultos.
Contudo, para fazer o aumento da dose é fundamental falar com o seu médico antes. Apenas dessa forma você tem a segurança de que está fazendo a coisa certa.
O medicamento deve ser tomado com alimentos.
O uso como antidepressivo é recomendado a partir dos 18 anos de idade, pois em pacientes menores pode causar tendências suicidas. Seu uso em crianças a partir dos 6 anos é recomendado apenas para tratar distúrbios obsessivo-compulsivo.
Contraindicações e advertências
- Gerais. Cuidados especiais em pessoas com epilepsia controlada. Também se deve ter cuidado com pessoas que tenham ganho de peso, com insuficiência hepática e diabetes mellitus.
- Alergias ou hipersensibilidade. Não usar em pessoas alérgicas ao medicamento ou a qualquer um dos seus componentes.
- Misture com álcool. Os antidepressivos e o álcool têm ações sobre os mesmos agentes químicos do cérebro, por isso o efeito pode ser agressivo em relação ao tratamento ou aumentar os sintomas do álcool.
- Mistura com outros medicamentos. Não deve ser usado em combinação com antidepressivos que inibem a enzima monoamina oxidase.