Qual o novo papel da medicina frente às inovações e mudanças?

O mundo passa por um momento de transformação cada vez mais visível. Há alguns anos, a tecnologia vinha se tornando presente na rotina pessoal e profissional da população e, com a pandemia, esse caminho acelerou. Na medicina não foi diferente, todas as áreas, desde consultas, cirurgias, até a gestão de consultório médico tiveram que ser adaptar frente às inovações.

Não é de hoje que o ramo da medicina passou a inovar. Desde o início do que conhecemos como área médica, nos tempos antes de Cristo, novas técnicas já eram experimentadas e colocadas em prática, com os recursos que estavam disponíveis. A urgência que a Covid-19 teve só deixou ainda mais claro a força de inovação e de reinvenção que o setor tem e a importância dele para toda a sociedade.

A presença da tecnologia na medicina

Com o ritmo acelerado das inovações, a medicina está se desenvolvendo cada vez mais rápido e trazendo novidades que irão tornar a rotina dos profissionais mais fácil e trazer mais qualidade de vida para os pacientes.

A chegada da tecnologia 5G, por exemplo, trouxe a possibilidade de opções que nem sonhávamos há dez anos, como monitoramento à distância, mais qualidade na transmissão de exames de imagens e tratamentos e terapias operados por realidade virtual e aumentada, por exemplo.

Por isso, a presença da inovação aliada à boa vontade dos profissionais em aprender coisas novas e se desenvolver permitirá o que chamamos de “medicina do futuro”, com diagnósticos cada vez mais assertivos e precoces, tratamentos personalizados e estudos de caso a partir de materiais genéticos de cada paciente.

Um futuro mais longo graças a medicina tecnológica

Alguns anos atrás, nem se pensava numa medicina com atendimento digital, cirurgias feitas com ajudas de robôs ou mesmo realizadas remotamente. Tudo isso era apenas ficção científica.

Hoje, já é possível ver essa mudança de realidade, algo que aconteceu muito mais rápido do que o esperado e trouxe diversos benefícios para a sociedade, entre eles a opção de uma vida com mais qualidade e longeva.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2018, pelo IBGE, chamada de Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil, a melhora nas condições de saúde e o desenvolvimento da medicina fazem parte do grupo de fatores que promoveram um aumento na expectativa média de vida dos brasileiros entre 1940 e 2018. Os números mostram que a média passou de 45,5 anos para 76,3 anos, ou seja, uma crescente de mais de 30 anos de vida.

Além disso, o desenvolvimento tecnológico da área também promoveu uma melhora significativa na qualidade de vida, no quesito da saúde. A maior diversidade de remédios e a alta eficiência deles, a facilitação de diagnósticos e os novos tratamentos oferecem ao cidadão uma vida mais estável e com mais segurança na área da saúde.

O médico do futuro

No entanto, toda essa tecnologia não trouxe somente coisas positivas. Um novo debate tem surgido ao redor do tema, mostrando que a tecnologia pode causar um maior afastamento entre o médico e o paciente, já que nem sempre eles estarão frente a frente.

Nas consultas, poderão ter telas entre eles, algumas cirurgias serão feitas à distância e até mesmo os acompanhamentos e exames podem ser mais frios por causa da inovação.

Por isso, o médico do futuro precisará se aprofundar ainda mais em quesitos socioemocionais e comportamentais para conseguir lidar melhor com essa “distância” imposta pela tecnologia. Os profissionais da área médica precisarão ser cada vez mais empáticos e sensíveis, tornando o momento com o paciente humanizado, apesar de toda a tecnologia envolvida no processo.

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