Processos seletivos têm como objetivo atrair e identificar candidatos qualificados para determinada vaga. O ideal é que o recrutamento seja feito com base nos valores e necessidades das empresas.
Ou seja, além de analisar se o candidato sabe manusear determinada ferramenta, por exemplo, é importante conferir seu perfil, qualidades, pontos negativos, conhecimentos, experiências e se seus valores combinam com os da empresa contratante.
Para evitar contratações equivocadas e alta rotatividade de funcionários – que gera diversos prejuízos -, o ideal é que o processo seja criado de acordo com as necessidades do negócio, por especialistas em Recursos Humanos.
É preciso ser um procedimento assertivo e minucioso, o que não quer dizer longo e exaustivo. Por ser tão importante, é comum que as empresas e candidatos fiquem tensos nesse momento.
Para as pessoas que estão em busca da vaga, o processo seletivo, em especial as entrevistas, são momentos de nervosismo puro. A humanização do recrutamento visa colocar o bem-estar de todas as pessoas envolvidas no procedimento em primeiro lugar.
Ou seja, prevê que os candidatos se sintam à vontade para se expressar, sejam acolhidos e não se sintam intimidados. Por outro lado, faz com que todo o processo de encontrar um novo profissional seja menos estressante para os recrutadores também.
A humanização de processos está se popularizando entre as empresas do país em diversos departamentos corporativos. Mas, o que significa um recrutamento e seleção humanizada? Como aplicá-lo? Entenda a seguir!
O que é um processo seletivo humanizado?
Intimidar os candidatos ou pressioná-los durante os processos seletivos já não são práticas adequadas no mercado de trabalho. Além de ser pouco eficiente, vai contra a uma tendência corporativa, que é a humanização de processos.
Profissionais da área afirmam que não se trata de maus candidatos no mercado, muitos equívocos podem acontecer antes mesmo do processo seletivo, que acabam por atrair o tipo de candidato inadequado. E considerando todos os pré requisitos que as companhias estabelecem, sabemos que não é tão fácil encontrar profissionais excelentes, experientes e qualificados e por isso, quando as empresas conseguem encontrá-los, também é preciso impressioná-los.
“A primeira impressão é a que fica”, já ouviu falar nesse ditado? Ele é comprovado cientificamente e impacta nos processos seletivos. Ou seja, o candidato também deve ser impressionado durante o recrutamento- de forma positiva, é claro – para que ele queira trabalhar no local futuramente, se for contrato.
Desta forma, o processo seletivo humanizado gera uma boa relação entre empresas e os profissionais, trazendo importantes ganhos de qualidade e aprimorando a sua marca empregadora. Para o negócio, aumenta a chance de atrair talentos, formar um banco de talentos, ter mais liberdade na negociação de contrato e se diferenciar no mercado por obter equipes extremamente qualificadas.
Como funciona o processo seletivo humanizado?
Um processo seletivo humanizado não se dá pela simpatia do recrutador com os candidatos, na realidade, é muito mais do que isso. É aquele que motiva o candidato a se sentir à vontade e contar suas melhores competências e qualidades.
Com um ambiente leve e sem pressioná-lo, o ideal é deixar o candidato à vontade para colher o maior número de informações possíveis, mostrando que naquele momento o maior interesse do recrutador é ele.
O principal objetivo é garantir uma boa experiência do candidato com a empresa e recrutadores. Para isso, é preciso ter um olhar sistêmico, minucioso e empático durante todas as etapas.
Como? Existem diversas atitudes adequadas. Confira algumas sugestões : conduzir o candidato de forma clara ao longo das etapas do processo, alinhar expectativas do candidato com a vaga e a área que está contratando, certificar-se de que a pessoa esteja entendendo o que lhe é pedido, o objetivo de determinadas perguntas ou testes e não deixá-lo aguardando um retorno.
Seja a resposta positiva ou não, é muito importante comunicar o candidato. Assim, acabará com sua ansiedade e, caso haja abertura, a empresa também pode indicar pontos de melhoria para oportunidades futuras ou informá-lo que a partir daquele momento, ele está no banco de talentos da organização.
Como fazer?
Realizar processos seletivos é mais complicado do que parece. Não se trata de contratar alguém e pronto, é possível analisar diversas situações que envolvem a empresa, o mercado onde ela está inserida e até o departamento que está contratando e vai receber o novo colaborador esses estudos detalhados, ajudam a identificar o melhor candidato possível para a vaga.
Muitas empresas que desejam recrutamentos humanizados procuram por organizações especializadas no assunto para terceirizar essa atividade. É muito comum e benéfica, dado que otimiza tempo e recursos para o contratante.
Além, é claro, de contar com uma equipe de alta qualidade, especializada em análise comportamental, estruturação de processos seletivos, ferramentas, entrevistas e todas as metodologias de seleção.
Assim, terá contratações assertivas, eficientes e que agregam muito valor ao dia a dia do negócio. Essas empresas buscam o pleno entendimento do que o contratante necessita, quais suas preferências e necessidades para a vaga.
A partir disso, começa o processo de seleção com base em tudo que foi dito pelo contratante. Ou seja, são recrutamentos personalizados para cada empresa e vaga. Se for uma contratação de líderes, por exemplo, a consultoria de recrutamento deverá elaborar etapas que permitam analisar e reconhecer se o perfil do candidato dispõe das características de um bom líder ou não.
Processos personalizados, assertivos e com ótimo custo-benefício.